Das 32 pessoas que morreram em decorrência da dengue nos primeiros meses deste ano, 20 tinham mais de 60 anos. A informação é do último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Esta faixa etária é apontada como uma das mais vulneráveis às complicações causadas pela doença.
Nestes casos, os especialistas da área alertam que o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar a quadros graves.
Bergmann Morais Ribeiro, especialista em vírus de insetos da Universidade de Brasília (UnB), explica mais.
“Como qualquer doença, os idosos são mais vulneráveis, porque não têm a mesma resposta imunológica de uma pessoa mais jovem. Qualquer patógeno, se os idosos forem infectados, a probabilidade de a doença ser mais severa é maior. O corpo do idoso já está debilitado, com uma doença crônica, por exemplo, aumenta a inflamação no corpo e isso, às vezes, favorece a replicação do vírus da dengue.”
Por isso, o Ministério da Saúde alerta que os idosos devem procurar um serviço de saúde logo quando surgirem os primeiros sinais da doença. Os principais sintomas da dengue são: febre alta, acima de 38.5ºC, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.