Preservativo

Usar camisinha é a melhor forma de se prevenir da herpes genital

Dados da Organização Mundial de Saúde, a OMS, apontam que existem 557 milhões de pessoas no mundo infectadas com herpes genital. A infecção se manifesta de duas maneiras e é causada por um vírus. O mais comum é herpes tipo 2, que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas. Já o tipo 1, conhecido como herpes facial, está mais associado a infecções de lábios, boca e face. Como são altamente infecciosos, não é difícil que ocorra uma contaminação cruzada entre esses vírus. É o que explica a coordenadora-geral de Vigilância de ISTs do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa.

“Normalmente, tinha assim uma separação clássica do herpes tipo 1 ser o herpes oral e o herpes tipo 2 ser o herpes genital. Só que como existe o sexo oral, você pode ter a infecção oral em áreas genitais”.

O herpes genital ataca a pele e as membranas mucosas dos genitais de homens e mulheres. A doença não tem cura, uma vez que haja infecção, a pessoa carregará o vírus por toda a vida. Após infectar o organismo, o vírus se esconde nas células nervosas e permanece no corpo. Fatores como traumas na região genital; exposição ao sol; alterações hormonais, incluindo as que podem ocorrer no período menstrual; fadiga; febre e até uso de corticoides podem desencadear crises.
A forma mais comum de contágio com o herpes genital é por meio de relação sexual, seja oral, anal ou vaginal, com uma pessoa infectada, sem o uso de preservativo. Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja do herpes genital e de outras ISTs, como HIV e hepatites. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist.

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