Pessoas infectadas pelo coronavírus podem apresentar sequelas da doença no longo prazo, a chamada covid longa. Mas de acordo com um novo estudo, a vacina também pode proteger o organismo dos efeitos prolongados do vírus.
Na comparação com não imunizados que adquiriram a doença, o risco de desenvolver sintomas no longo prazo é 15% menor entre os vacinados. A conclusão é de pesquisa da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que analisou dados de mais de 13 milhões de pessoas.
Foram comparadas informações de pacientes, que adquiram covid-19 entre janeiro e outubro de 2021. No estudo, os vacinados se mostraram 49% menos propensos a ter problemas pulmonares no longo prazo.
A chance de desenvolver distúrbios persistentes de coagulação no sangue foi 56% menor nesse grupo. Em relação ao risco de morte por infecção avançada, a redução foi de 34%, na comparação com os não vacinados.
