Essa, ao menos, é a mais recente previsão do mercado financeiro, de acordo com o Boletim Focus, publicação semanal do Banco Central que traz as previsões do mercado sobre os principais indicadores econômicos.
Na semana passada, a previsão sobre a inflação para este ano estava 6,88%. A projeção sobre o custo de vida tem subido nas últimas semanas. Foi a 19ª semana seguida de aumento da previsão desse indicador.
Só para contextualizar: no primeiro boletim Focus do ano, a expectativa era de inflação em 3,34%. Há 4 semanas, já estava em 6,31% e agora ultrapassou a casa de 7,05%. Nesse patamar, segue acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central.
A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior, de 5,25%.
Vale ressaltar que, em julho, o custo de vida no país, medido pelo IPCA, subiu 0,96%, o maior resultado para o mês desde 2002. Com o resultado, a inflação acumula alta de 4,76%, no ano, e 8,99%, nos últimos 12 meses.
Entre outros indicadores monitorados pelo boletim Focus, destaque também para a projeção relacionada ao PIB, o Produto Interno Bruto, que caíram.
As instituições financeiras consultadas pelo BC, que estimavam crescimento de 5,30% da economia em 2021, na semana passada, reduziram a previsão para 5,28%.